2 de março de 2007

Características dos finais e começos hipertextuais.

Um começo hipertextual permite ainda que, o leitor detecte todas as outras obras assim como estabelece relação direta com obras já existentes; relaciona-se bem com os antagonismos assim como pode se tornar uma mescla de ambas. Identificar um ponto de leitura aqui se torna algo intimamente relacionada ao sujeito mais do que com o objeto. Uma vez que é o leitor quem escolhe os caminhos seguidos, similarmente acontece com os finais, salvo, é claro sua particularidades de abertura e retro-alimentação.

A abertura que me refiro é a mesma que Landow (1995) se refere. Para ele num hipertexto não existe um final se não vários finais possíveis os quais acabam por se misturar e, terminam por abrir novos começos numa espécie de profunda penetração do universo dos sentidos e das significações. Por isso esse tipo de leitura é chamado não-linear, isto é, fragmenta e associa tudo que a envolve. Desta forma, se o que envolve a leitura hipertextual são as múltiplas possibilidades de começos, misturados com outras múltiplas de finais, nada mais razoável do que se ter como resultado uma infinidade de possibilidades proporcionais a natureza de pensamento humano.

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